O filme Separações, lançado em 2003, dirigido pelo cineasta brasileiro Domingos de Oliveira recebeu dois Kikitos de Ouro no Festival de Gramado. Priscilla Rozenbaum ganhou o prêmio de melhor atriz, como Glorinha, enquanto Suzana Saldanha foi premiada como a melhor atriz coadjuvante no papel de Laura. Além disso, o longa (de 116 minutos) também recebeu duas indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil nas categorias de melhor filme e melhor roteiro original.
Separações conta a história de Cabral (Domingos de Oliveira) e Glorinha (Priscila Rozenbaum), um casal com grande diferença de idade que está junto há doze anos. Ela quer ter um filho, ele não. Ela quer desenvolver outros projetos profissionais, ele a quer trabalhando em sua própria equipe. Ou seja: vivem uma crise conjugal e decidem “darem um tempo” para poderem “voltar a respirar”. Resolvem passar 40 dias separados para terem a clareza do que queriam. Outra paixão, porém, não estava nos planos dos dois, mas acabou acontecendo. Glorinha envolveu-se com Diogo (Fábio Junqueira), um arquiteto que está participando da direção de um espetáculo teatral do qual ela fazia parte. Um ano transcorreu até que o triângulo amoroso se resolvesse.
O comportamento dos casais em processo de separação é comparado ao de pacientes terminais: primeiro há a fase da negação, logo a da negociação, depois vem a revolta e, enfim, a aceitação. O final de um relacionamento pode assemelha-se ao final da vida; ou parte dela.
Domingos de Oliveira, diretor do filme Amores (1997), em Separações mostra porque é considerado um dos mais respeitáveis cineastas brasileiros do nosso tempo. Com a sensibilidade para perceber o amor e o sofrimento de que um ser humano é capaz, ele é prova que “a verdadeira liberdade de um homem não é seguir seus impulsos; é seguir suas escolhas”.
Carolina Soares Marquis
4 comentários:
Rapaz...Nunca nem soubesse desse filme, mas em uma coisa concordo: processos de separação dão uma dor de cabeça infinita.
então cara deixa eu perguntar
como que eu faço pra linkar outros blogs no meu
que dai eu ponho o seu no meu também.
abraços
Ainda não vi esse filme, mas pretendo dar uma buscada em algum lugar.
Tu ve, o cinema brasileiro tá evoluindo, de 10 filmes, 3 são bons(te juro, não é preconceito) e esse com certeza é um diretor promissor = )
Não vi esse filme... e por isso vou me abster a falar apenas na história e o "caso" descrito.
Na questão da comparação ao paciente terminal, vendo pela visão do paciente, acho até mais fácil ser paciente, pois se ele aceita a sua morte, pelo menos ele tem um FIM, é claro que depende do quanto ele lutou pela vida, o que pode variar mtu, mas eu estou resumindo possibilidades. (perdão hehe) Complicado no relacionamento é a pessoa q nunca aceita o fim, meses anos chorando em vão... is complicated... aheuaehau
Por fim: “a verdadeira liberdade de um homem não é seguir seus impulsos; é seguir suas escolhas”. Verdade, mas acho que o problema é como acertar a escolha...
Parabéns pelo texto... Mtu bom
http://www.aprofeta.blogspot.com/
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